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Caso Flordelis: Afastamento da deputada será julgado neste mês

Após ser indiciada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e apontada pelo Ministério Público como a mandante e orquestradora do bárbaro assassinato do seu esposo, pastor Anderson do Carmo, a cantora gospel, pastora e deputada federal Flordelis dos Santos enfrenta um processo de afastamento das suas atividades parlamentar na Câmara dos Deputados.
No próximo dia 23 de fevereiro, na 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, cinco desembargadores decidirão se a parlamentar deverá ser afastada das suas funções públicas durante a tramitação do processo em que é acusada de ser a mandante da morte do marido. O pastor Anderson do Carmo foi morto a tiros na garagem de casa na madrugada do dia 16 de junho de 2019.
Mesmo após a deputada ser indiciada pela PC e denunciada pelo MP, ela permanece no cargo de parlamentar. Isto se dar porque a juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, mesmo aceitando a denúncia contra a parlamentar, decidiu que seu afastamento era improcedente porque ela possui imunidade parlamentar.
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Diante disso, o promotor Carlos Gustavo Coelho de Andrade recorreu da decisão em segunda instância e obteve parecer favorável pelo afastamento de Flordelis. Para a procuradora Maria Christina Pasquinelli Bacha de Almeida, a deputada poderia usar o cargo para se favorecer sobre a denúncia ou mesmo intimidar testemunhas.
Na Câmara dos Deputados, o pedido para cassação do mandato da parlamentar está parado na Mesa Diretora desde o ano passado. Por causa do recesso e da mudança na presidência da Casa, não se sabe quando o caso será julgado pelo Conselho de Ética, que ainda não tem seus membros definidos.
A deputada Flordelis segue atuando normalmente na Câmara dos Deputados. As atividades da casa tiveram início nesta semana, após a eleição do novo presidente, deputado federal Arthur Lira (PP-AL).

