Juíza marca data de julgamento de filho de Flordelis pelo assassinato de Anderson do Carmo

O filho biológico da cantora gospel e deputada federal Flordelis dos Santos, Flávio dos Santos Rodrigues, será julgado pela morte do pastor Anderson do Carmo. O júri popular está marcado para o dia 23 de novembro de 2021, às 13h, no Fórum de Niterói e a decisão é da juíza Nearis dos Santos Carvalho Acre, da 3ª Vara Criminal de Niterói. Flávio é acusado de ter atirado no pastor Anderson do Carmo, na madrugada do dia 16 de junho de 2019, na garagem da casa da família em Pendotiba, Niterói, quando o casal chegava de um passeio.

Em novembro de 2019, a magistrada já havia decidido que outro filho de Flordelis, Lucas Cézar dos Santos, também irá a júri popular por participar do assassinato do padrasto. Lucas é acusado de ter ajudado o irmão Flávio a comprar a arma usada no crime, segundo as investigações.

A decisão de levar Flávio a julgamento foi tomada pela juíza, no último dia antes do recesso do judiciário, em 18 de dezembro de 2020. A defesa do filho de Flordelis ainda pode recorrer da sentença da magistrada, mas já há data prevista para o julgamento dos dois irmãos. Eles responderão por homicídio triplamente qualificado (por meio cruel, motivo torpe, e com recurso que impossibilitou defesa da vítima).

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Os dois irmãos foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro no fim da primeira fase das investigações, a qual foi concluída pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo um mês após o crime. Após ter concluída está primeira fase, um novo inquérito foi aberto para continuar apurando a participação de outras possíveis pessoas envolvidas no assassinato do pastor.

 A deputada Flordelis, outros quatro filhos e uma neta, em agosto do ano passado também foram denunciados por envolvimento com o assassinato. A parlamentar foi apontada pela Polícia Civil e Ministério Público do Rio de Janeiro como a mandante do crime.

A polícia também apurou nessa segunda fase da investigação, uma tentativa de atrapalhar as investigações, com a confecção de uma carta forjada pelos envolvidos no crime. Segundo foi apurado, Lucas e Flávio são acusados de terem participado do plano e foram denunciados por três novos crimes. Os irmãos foram acusados por associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso. Eles também são réus no segundo processo.

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