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Flordelis pede para suspender uso de tornozeleira, desembargado nega pedido

No último dia 18, a juíza Nearis dos Santos Carvalho Acre da 3ª Vara Criminal de Niterói, determinou que a cantora gospel e deputada federal Flordelis passasse a usar tornozeleira eletrônica. Flordelis foi apontada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como a mandante do bárbaro assassinato do pastor Anderson do Carmo, ocorrido em junho de 2019.
A magistrada aceitou um pedido feito pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) que apontou um atentado a bomba ocorrido na residência de uma testemunha do crime. Na madrugada de 4 de setembro, uma mulher denunciou o atentado a bomba jogada na porta da sua casa. Além do uso do equipamento, a parlamentar terá que cumprir um recolhimento domiciliar noturno e terá que ficar em casa no período de 23h às 6h.
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A defesa da deputada recorreu, pedindo para que a decisão da magistrada seja suspensa, más o desembargador Celso Ferreira Filho, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), negou nessa quinta-feira (24) o pedido da defesa de Flordelis. O magistrado também indeferiu solicitação para que as medidas cautelares sejam apreciadas pela Câmara dos Deputados.
RESPOSTA DE UM JORNALISTA "IMBECIL" PARA UM "SUPREMO MINISTRO" DO STF.

Na decisão, o desembargador alegou que, apesar de a defesa argumentar no pedido de habeas corpus que a deputada não pretende “furtar-se à instrução penal”, Flordlis não se apresentou espontaneamente para a colocação da tornozeleira. Para o magistrado, a atitude da parlamentar demonstra a necessidade de ser monitorada.
“Apesar das alegações defensivas que a paciente não pretende furtar-se à instrução processual, informando a entrega de passaportes e relembrando do cumprimento escorreito da intimação em local e hora aprazados pela assessoria da paciente, pontuando a lisura de seu comportamento, não se tem qualquer evidência processual ou notícia jornalística, qual seja, que a ré tenha se apresentado espontaneamente para a colocação do equipamento, como determinado pela Autoridade Coatora, denotando tal comportamento recalcitrante que o monitoramento eletrônico decretado é realmente necessário”, escreveu o desembargador.
A defesa da deputada também entrou com um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), mas ainda não houve julgamento. Flordelis foi intimada a comparecer na Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) para colocar o equipamento de monitoração. Ela deveria se apresentar no Patronato Margarino Torres, Estácio, Centro do Rio de Janeiro, mas ela não compareceu e desde então, não foi mais localizada pela justiça.
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