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Flordelis não comparece na Câmara para assinar notificação, e corregedor vai ao apartamento funcional entregar

Após três tentativas no intuito de notificar a deputada federal Flordelis (PSD-RJ), sem sucesso, por fim a Corregedoria da Câmara dos Deputados conseguiu notificar a parlamentar sobre a abertura de um processo de investigação que pode resultar na cassação de seu mandato. A notificação foi entregue à parlamentar pelo próprio corregedor da Câmara, Paulo Bengtson (PTB-AP).
Flordelis foi procurada pelo corregedor e foi encontrada em seu apartamento funcional em Brasília (DF). Se ela assinar o documento, começa a contar o prazo de cinco dias úteis para que apresente sua defesa por escrito.
Segundo o corregedor Paulo Bengtson, se a deputada não assinar a notificação, ele vai pedir que o aviso sobre o processo seja incluído no Diário Oficial de hoje (10), o que também dá início ao período para apresentação da defesa.
RESPOSTA DE UM JORNALISTA "IMBECIL" PARA UM "SUPREMO MINISTRO" DO STF.

“Estamos ganhando tempo” explicou.
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A partir de então, o corregedor terá mais 45 dias para produzir um parecer sobre o caso. Ele também disse que “o processo está bem adiantado”, e que pretende indicar à Mesa Diretora se a representação é procedente ou não em até 15 dias.
A cantora gospel e deputada federal Flordelis foi denunciada como a mandante do assassinato do esposo, o pastor Anderson do Carmo. Ela é investigada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Os dois órgãos apontam que a parlamentar ainda teria convencido os filhos a participarem do bárbaro crime ocorrido no ano passado.
Por esse motivo, o deputado Léo Motta (PLS-MG), apresentou uma representação por quebra de decoro parlamentar contra a parlamentar, o que pode levar à cassação do seu mandato. Para tanto, o Conselho de Ética, que instaura o processo disciplinar e os trabalhos suspensos durante a pandemia, analisa o caso, repassado pela Mesa Diretora, e indica qual a punição que deve ser adotada. Se for pela perda do mandato, o plenário da Câmara precisa confirmar a decisão.
