Isto Acontece
Flordelis está com o mandato ameaçado e pode ser presa a qualquer momento

A cantora gospel e deputada federal Flordelis (PSD) está enfrentando processo de cassação de mandato após ser apontada oficialmente pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e Ministério Público como a mandante do assassinato do seu esposo, pastor Anderson do Carmo, ocorrido em 16 de junho de 2019.
A parlamentar negociou com a Corregedoria da Câmara dos Deputados um acordo para que seja intimada do processo que tenta cassar seu mandato, na próxima terça-feira (08). A Câmara já havia tentado intimar a deputada duas vezes essa semana. Segundo informações, ela não foi localizada em seu gabinete, nem no apartamento funcional que tem em Brasília (DF).
A defesa de Flordelis informou ao BOL que acertou com a Comissão de Ética de receber o documento na terça, em Brasília. Disse também que irá utilizar todo o prazo de 5 dias que ela dispõe para apresentar sua defesa, como está previsto no Regimento Interno.
RESPOSTA DE UM JORNALISTA "IMBECIL" PARA UM "SUPREMO MINISTRO" DO STF.

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O deputado Paulo Bengtson (PTB-PA), que é Corregedor-Geral da Câmara dos Deputados, informou que o acordo firmado com a parlamentar vai garantir mais economia para a casa, já que um funcionário não precisará ser deslocado para o Rio de Janeiro para cumprir a diligência. A diligência estava programada para esta sexta-feira (04).
O mandato da deputada está ameaçado e qualquer momento ela poder ser presa. Sem apoio político de sua base, Flordlis precisará convencer os parlamentares que não tem envolvimento na morte do marido, o pastor Anderson do Carmo.
Caso a deputada perca essa batalha na câmara, obviamente perderá o seu mandato, e ela deverá ter seu pedido de prisão entregue à justiça o quanto antes, já que o MP-RJ afirmou que só não pediu a prisão dela até agora porque ela dispõe de imunidade parlamentar.
A Comissão de Ética da Câmara dos Deputados, que estava com os trabalhos suspensos em decorrência da pandemia do novo Coronavírus, Covid-19, voltou nesta semana a funcionar, e a pressão sobre o caso Flordlis é muito forte.
