Política
Sobre vídeo de reunião Bolsonaro diz: “Vão perder amanhã”

Nesta quinta-feira (21), através da sua live tradicional, o presidente da república Jair Bolsonaro falou sobre a possível divulgação do vídeo da reunião ministerial ocorrida no dia 22 de abril. O chefe do executivo disse que aqueles que esperam alguma grande revelação “vão perder amanhã”.
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), é que irá decidir sobre o sigilo nesta sexta-feira (22). O vídeo em questão faz parte de um inquérito aberto após o ex-ministro Sergio Moro pedir demissão do Ministério da Justiça e acusar o presidente de tentar interferir na Polícia Federal (PF).
Bolsonaro também falou nesta quinta sobre o novo coronavirus, Covid-19 e comentou sobre os seus três exames que deram negativos para a doença.
RESPOSTA DE UM JORNALISTA "IMBECIL" PARA UM "SUPREMO MINISTRO" DO STF.

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“Por volta de 70% da população vai adquirir o vírus. Eu não sei se adquiri. No avião em que voltei dos Estados Unidos, 23 pegaram. Eu não peguei. Ou se peguei, não senti sintoma nenhum (…) Se tive, não tomei conhecimento. Fiz três exames. O Estado de S. Paulo duvidou. Esticaram a corda e perderam. Depois perderam no churrasco fake para 2 mil pessoas. O MBL entrou na Justiça para manter o churrasco fake” apontou.
Sobre o vídeo, o presidente também falou que não há nada na gravação apontando que ele tentou interferir na Polícia Federal.
“Vão perder amanhã. Estou adiantando a decisão do ministro Celso de Mello. Não tem nada, nenhum indício de que interferi na Polícia Federal naquelas duas horas de fita. Agora eu peço, não divulgue a fita toda. Tem questões reservadas, tem particularidades ali (…) Tem dois pedacinhos de 15 segundos que é questão de política externa que não podem divulgar. O resto divulga. E tem bastante palavrão. Peço para o pessoal não assistir, uma reunião reservada” ressaltou.
Ele afirmou que, se o ministro Celso de Mello decidir que a gravação deve ser divulgada, ele não vai se opor.
“Se o ministro resolver divulgar, vou cumprir a decisão judicial (…) Espero que o senhor Celso de Mello tome essa decisão amanhã (…) Agora o mais importante, não houve uma fala sobre Polícia Federal, trocar a Polícia Federal, mexer na Superintendência do Rio de Janeiro ou outro estado. Tem um dado momento em que eu critico a inteligência da PF, das 3 Forças Armadas e uma pequena crítica à Abin” explicou.
