Cidades
Culto caseiro com 5 pessoas é interrompido por “ordem” de governador

Um culto doméstico com cinco pessoas na cidade de Forquilhinha no estado de Santa Catarina, foi interrompido pela Polícia Militar do estado por ordem do governador Carlos Moisés (PSL). Segundo os policiais, a ação, ocorrida nesta quinta-feira (2) foi realizada porque o culto infringiu um decreto do governo do estado.
O boletim de ocorrência, diz que ao chegarem ao local, os policiais encontraram os cinco integrantes da família orando. Eles interromperam o culto. Após o aviso dos policiais, os evangélicos afirmaram que não sabiam da proibição de cultos caseiros.
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A PM informou que se fazia necessário a interrupção do culto para não promover uma aglomeração de pessoas e evitar a disseminação do novo coronavirus, Covid-19.
RESPOSTA DE UM JORNALISTA "IMBECIL" PARA UM "SUPREMO MINISTRO" DO STF.

O decreto do governador Carlos Moisés, proíbe “os eventos e as reuniões de qualquer natureza, tanto de caráter público ou privado, incluídas excursões, cursos presenciais, missas e cultos religiosos”. Os religiosos garantem que não sabiam que a proibição, valia para cultos caseiros.
Em suas redes sociais, o procurador Walmor Moreira disse que irá acionar o Ministério Público Federal (MPF).
“PM de SC com “fundamento” em decreto do governador Carlos Moisés proíbe 5 pessoas de orar em sua casa. Porém, a Constituição diz que a casa é asilo inviolável, assim como são invioláveis a intimidade e a vida privada. Esta e outras arbitrariedades serão comunicadas ao Ministério Público Federal” informou.
PM de SC com “fundamento” em decreto do governador @CarlosMoises PROÍBE 5 pessoas de ORAR em sua CASA.
— Walmor Moreira 🇧🇷 🇾🇪 (@Walmor_Moreira) April 3, 2020
Porém, a Constituição diz que a casa é asilo inviolável, assim como são invioláveis a intimidade e a vida privada.
Esta e outras arbitrariedades serão comunicadas ao @MPF_PGR pic.twitter.com/VVOKwzXq3X
